terça-feira, 31 de agosto de 2010

Retrete Humana

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Férias!


Ser árbitro não é fácil!!!

domingo, 29 de agosto de 2010

Carlos Cruz

Deixo-vos a página da defesa do Carlos Cruz, onde se pode verificar os seus argumentos neste longo e vergonhoso processo do nosso miserável sistema de justiça.

http://www.processocarloscruz.com/


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Federer...que máquina!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Vai mais 1 Jola

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O mundo em 2050?


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

São Martinho das Amoreiras

Ricardo Araujo Pereira - Incêndios

É todos os anos a mesma coisa: chega o verão e começam os incêndios, os jornalistas fazem reportagens em direto à frente das chamas, os bombeiros queixam-se da falta de meios, os comentadores perguntam como é possível que ninguém se tenha lembrado de limpar as florestas e há sempre um parvo que assinala que é todos os anos a mesma coisa. Cada um tem a sua função nesta farsa - e a minha, pelos vistos, é esta.

O aspeto mais intrigante dos incêndios de verão é a aparente surpresa com que acolhemos um fenómeno que é recorrente e pontual. Não há nada mais previsível do que os fogos em agosto, e no entanto continuam a abrir telejornais. Todos os anos Portugal escorrega na mesma casca de banana, e é sempre notícia. Trata-se de uma tradição que sobressalta.

Toda a gente está preparada para a Volta a Portugal em Bicicleta, mas ninguém espera a Volta a Portugal em Carro de Bombeiros, que decorre todos os verões exatamente na mesma altura. Imagino que, nas redações, os jornalistas tenham uma minuta com o modelo da reportagem e as questões que é preciso colocar a populares, bombeiros e ao ministro da Administração Interna. No final de julho, tiram a minuta da gaveta e dirigem-se para onde houver labaredas. O espetador tem a sensação de estar a ver sempre o mesmo jornalista, o mesmo bombeiro, e o mesmo ministro da Administração Interna. Não são reportagens, é uma peça de teatro. E está em cartaz há mais tempo que Te Mostrar em Londres.

JORNALISTA: Estamos aqui em [colocar nome da localidade], onde um violento incêndio está a consumir a floresta e começa a ameaçar algumas casas. Comigo tenho o comandante [nome do bombeiro]. Sr. comandante, qual é o ponto da situação?

BOMBEIRO: Olhe, com os meios que temos estamos a fazer o melhor possível. O batalhão é pequeno e, além disso, precisávamos de mais dois camiões cisterna e dava-nos jeito um helicóptero.

JORNALISTA: Aproveito então para falar com o ministro da tutela, que também tenho junto a mim. Sr. ministro, o que é que está a ser feito para prevenir este desastre?

MINISTRO: Disse desastre? Costuma ser flagelo.

JORNALISTA: Tem razão. Desastre é para as cheias. Peço desculpa. O que é que está a ser feito para prevenir este flagelo?

MINISTRO: Estamos a trabalhar no sentido de criar condições que permitam promover um esforço muito sério com vista a desenvolver mecanismos que conduzam ao reforço das infraestruturas. E recordo que a área ardida este ano é menor que a do ano passado.

JORNALISTA: Obrigado, sr. ministro. Adeus e até para o ano no mesmo sítio e à mesma hora.

E depois cai o pano. Os atores recolhem aos bastidores e a plateia boceja. O incêndio continua a queimar tudo, incluindo o papel onde os responsáveis apontaram que, para o ano, é mesmo necessário limpar as matas. Os únicos metros quadrados que não ardem são aqueles em que as estações de televisão montam o tripé para o jornalista entrevistar os bombeiros e o ministro. O resto costuma desaparecer, até porque Portugal parece ser um país que tem mais pirómanos por metro quadrado do que árvores. A vida também está difícil para eles. A quantidade de pirómanos residentes em território nacional sugere que, no nosso país, aquela máxima sobre a plena realização pessoal foi ligeiramente adaptada. Aqui, ao que parece, só tem uma vida verdadeiramente completa o cidadão que tiver um filho, escrever um livro e queimar uma árvore.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Rider

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

BOAS FÉRIAS

Amigos nos próximos 15 dias estou a varrer cabanas! Se andarem por lá liguem!!!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Desejo sexual

DESEJO SEXUAL


Nunca entendi o porque das necessidades sexuais dos homens e das mulheres serem tão diferentes.
Nunca entendi todas essas baboseiras que dizem, entre as quais que a mulher vem de Vénus e os homens de Marte.

E também nunca entendi porque é que os homens pensam com a cabeça e as mulheres com o coração.

No entanto, uma noite eu e a minha gaja fomos para a cama.
Claro... começamos a acariciarmo-nos, o agarranço do costume, apalpão nos traseiros, etc...

O problema é que já tava eu bem na vertical, quando ela me diz: Oh amor!.. agora não tenho vontade. Por favor abraça-me somente. E a gaja diz-me isto com uma cara de cínica do caraças!... E eu:

QUEEEEEE??????

E então virou-se para mim com aquelas palavras femininas mágicas que todas têm na ponta da língua:

'Vocês são todos iguais!!! Não sabem entender as necessidades sentimentais de uma mulher'.

ORA FOOOOOODAAAAA-SEEEEE!!!
No final de contas, não ia haver nada nessa noite.

Fodido, guardei os óleos afrodisíacos, apaguei as velas, tirei o CD do Alejandro Sanz (nestes momento funciona quase sempre), tomei um duche de água gelada para acalmar a besta, e deitei-me a ver o 'Discovery' bem alto, para a velha da sogra não dormir.
Após alguns tempo, adormeci.....


No dia seguinte fomos às compras ao Corte Inglês;

entrámos numa loja, eu tava a ver relógios enquanto ela experimentava 3 modelos caríssimos da Cartier

Como mulher que é, não conseguia decidir-se por nenhum e então, farto de estar ali, disse-lhe: Leva os 3 amor.
Então disse-me ohando para uns sapatos de 290€, que estava mesmo a precisar de calçado. Eu respondi que me parecia bem.
Fomos de seguida à secção de roupa, de onde saímos com 2 modelos Channel, uma encharpe de plumas Fátima Lopes e mais uma mala Luis Vuiton .

Ela estava tão emocionada.

Eu penso que ela achava que eu tinha enlouquecido, mas lá ia trazendo as compras todas atrás dela.
Penso também que me estava a pôr à prova quando me pediu uma saia curtíssima para jogar ténis... (nem correr sabe... quanto mais jogar ténis)
Entrou em choque quando lhe disse: compra tudo o que quiseres, meu amor.
Eu acho que ela estava quase sexualmente excitada depois de tudo isto.
E virou-se para mim: vem carinho, vem meu doce, meu sol, minha vida (e outras lamechices mágicas de todas as mulheres): Vamos à caixa pagar.
Foi aí que, estando apenas uma pessoa à nossa frente para pagar, lhe disse:


Oh amor!.. agora não tenho vontade de comprar tudo isto...

Bem, a cara dela só visto. Ficou pálida então quando lhe disse. 'Abraça-me somente!'

Ficou como quem ia desmaiar a qualquer momento. Ficou com a parte esquerda do corpo e o tique da sobrencelha direita a vir ao de cima. Balbuciou:
QUEEEEE??????

Respondi-lhe, magoado:
''Vocês são todas iguais!! Não sabem entender as necessidades financeiras de um homem''..